sexta-feira, 16 de julho de 2010

Projeto Livro Amigo


O Projeto Livro Amigo é desenvolvido pela professora Suely Pussente, desde o ano de 2007 com os estudantes do 6º ao 9º ano com o objetivo colocá-los em maior contato com as informações através de livros, jornais, revistas, boletins e demais meios de comunicação que envolver a leitura.
Suas metas são que os mesmos desenvolvam a capaciddade de ler e reproduzir texto, realizar pesquisas concluindo tarefas escolares, ler histórias e resumí-las, ler poemas e reproduzí-los.
Nesta manhã, os estudantes que mais frequentam a biblioteca e participam do projeto foram homenageados.

A professora Suely e os homenageados.

Por Maisa Fernandes

Festa Julina no Arraiá da Carmelita Guimarães




Aconteceu no sábado dia 10 de julho nossa festa julina com a empolgação da meninada, da moçada e de todos os funcionários da escola.
Desde cedo a turma foi chegando para organizar a festa e a tarde iniciaram as apresentações com números de danças, barracas de doces, de salgados,do presente surpresa e como não pode faltar, a famosa pescaria que como sempre é a primeira barraca a parar de funcionar por mais prendas que ela tenha, pelo prazer que as crianças tem de pescar.
A última apresentação foi a quadrilha com a participação de jovens do 9º ano e do EJA; uma quadrilha animada e com personagens cheios de colorido e gingados. Valeu a pena ver o trabalho do Marcílio, presidente da Associação de moradores do bairro Vila Reis, que com sua experiência e disposição ensaiou com os jovens e fizeram uma alegre e divertida dança ao som de uma sanfona arrastada do estudante Serrador.
A direção da escola agradece a todos que se envolveram de forma comprometida com mais este evento da escola.

Por Maisa Fernandes

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Violência nas escolas públicas em Cataguases


O Capitão André Cotrim da Silva é pós-graduando no Centro de Pesquisa e Pós-graduação da Academia da Polícia Militar em Belo Horizonte, MG. Sua especialização é em Segurança Pública e a tese desenvolvida em sua monografia é: VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS PÚBLICAS EM CATAGUASES.
A pesquisa de campo está acontecendo em parceria com escolas municipais dentre elas a E.M.Profª Carmelita Guimarães e  estaduais. Capitão André desenvolveu um questionário que tem sido respondido por 200 professores e 400 estudantes de escolas públicas em Cataguases. Segue um texto de sua autoria:

PESQUISA SOBRE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CATAGUASES

A sociedade tem se deparado atualmente com grandes desafios ligados à convivência em comunidade. O homem como ser social traz consigo o pesado fardo do dever de viver em comunidade com comportamento socialmente aprovável. Diversos aspectos dessa convivência surgem de forma a conduzir todos a uma reflexão. Fatos sociais ligados ao comportamento humano se mostram socialmente aprovados ou não. Viver em sociedade compreende-se esperar que seja da forma mais pacífica e cooperativa possível.
Neste contexto da convivência, nem sempre encontra o homem este ambiente de pacificidade que se espera, ao contrário, tem-se percebido que a vida em sociedade encontra problemas tantos, aos quais muitas das vezes esbarram em comportamentos anti-sociais que podem ser simples quebras de regras socialmente aceitáveis até a prática de condutas que se verificam tratar-se de ações delitivas/criminosas.
Justamente estas condutas conturbadas de comportamentos de incivilidades, atos anti-sociais e até mesmos criminosos é que tem aportado nos estabelecimentos educacionais de todo o país.
Logo a escola, instituição na qual se espera que exista e flua, oferecendo condições básicas para a capacitação moral e ética do indivíduo ao longo de seu desenvolvimento biológico, vem sendo alvo de ações que geram violência e resultam num clima de insegurança coletiva. Definir o que caracterizam tais ações e o próprio conceito de violência ainda gera entendimentos diversos. "Definir o que se entende por violência no ambiente escolar não é algo simples. Trata-se de um objeto de estudo que está em constante construção e só esse fato, da própria definição do fenômeno, gera uma série de discussões entre pesquisadores."(ALVES, CUBAS e RUOTTI, 2007, p. 24).
Ao longo do ano de 2009 aportou na sede da 146ª Companhia da Polícia Militar Especial, em Cataguases, diversos ofícios oriundos de diretores de escolas do município solicitando penhoradamente que a Polícia Militar comparecesse com mais frequência nas escolas, pois estavam ocorrendo diversos fatos que traziam significativos prejuízos para o bom andamento da atividade de ensino nos referidos estabelecimentos, demonstrando claramente o clima de insegurança reinante nestes locais.
Há necessidade de se verificar de que forma poderá a Polícia Militar contribuir para a mitigação dos casos de violência nos educandários públicos de Cataguases, principalmente na vertente da prevenção, exercendo uma função de cooperadora dentro do entendimento de que é um dos atores sociais envolvidos neste processo que pode e deve interferir promovendo a paz social.
Esta pesquisa então percorrerá o ambiente escolar dos estabelecimentos educacionais públicos do perímetro urbano do município de Cataguases, verificando especificamente as escolas que possuem ensino fundamental e/ou ensino médio, observando os fatos ali ocorridos que caracterizar-se-á por violência, analisando-os do ponto de vista dos acontecimentos e atores envolvidos, apontando ainda possíveis soluções.
Segundo dados do IBGE, o município de Cataguases possui aproximadamente 70.000 habitantes. No perímetro urbano enumeram-se 10(dez) escolas públicas, sendo três municipais e sete estaduais, com um total de 6.202(seis mil duzentos e dois) entre alunos do 6º ao 9º ano de escolaridade (ensino fundamental) e 2º grau(ensino médio).
Por fim, é neste senário que se discorrerá a pesquisa estudando o seguinte tema: a Polícia Militar  como ator social na prevenção e enfrentamento à violência nas escolas públicas do perímetro urbano do município de Cataguases.

André Cotrim da Silva
Capitão da Polícia Militar Minas Gerais  
Por Maisa Fernandes